Nossa Senhora do Carmo
Sagrada Escritura exalta a beleza do Carmelo, onde o profeta Elias defendeu a pureza da fé de Israel e no Deus vivo. Aí, junto à fonte que tomou o nome do profeta, estabeleceram-se, pelos fins do século XII, alguns eremitas que construíram um oratório em honra da Mãe de Deus, escolhendo a como sua padroeira e titular.
Consideravam-na como mãe e modelo e disto tiveram comprovada experiência: primeiro, na prática da vida contemplativa e, depois, no dom aos irmãos das riquezas hauridas na comunhão com Deus. Por isso foram chamados “Irmãos de Santa Maria do Monte Carmelo”.
A comemoração solene, celebrada em diversos lugares, já no século XIV, propagou-se pouco a pouco, por toda a Ordem como sinal de gratidão dos “Irmãos” pelos inumeráveis benefícios concedidos pela Santíssima Mãe de Deus a “sua família”.
Não se pode compreender o Carmelo sem a presença viva de Maria. Ela é mãe e irmã que caminha conosco nas estradas do mundo. É a peregrina e a Virgem da esperança que não permite o desânimo em nós. Modelo da nossa vida contemplativa, ela nos ensina a acolher, a meditar e a conservar a palavra de Deus no Coração.
Com Maria sentimos a coragem de ser, no meio do povo e da Igreja, aqueles que oferecem Cristo Jesus, gerado na oração. O carmelita sente a proteção de Maria no sinal do escapulário. Ser carmelita é imitar Maria e torná-la presente, na Igreja, como a Mãe de Jesus e nossa, Mestra que nos ensina como anunciar o Evangelho. Saiba mais sobre nossa Senhora do Carmo.